domingo, 23 de março de 2008

Prática do Bem

Porque assim é a vontade de Deus que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens loucos.”

(I Pedro, 2:15)

À medida que o espírito avulta em conhecimento, mais compreende o valor do tempo e das oportunidades que a vida maior lhe porporciona, reconhecendo, por fim, a imprudência de gastar recursos preciosos em discussões estéreis e caprichosas.

O apóstolo Pedro recomenda seja lembrado que é da vontade de Deus se faça o bem, impondo silêncio à ignorância e à loucura dos homens.

Uma contenda pode perdurar por muitos anos, com graves desastres para as forças em litígio; todavia, basta uma expressão de renúncia para que a concórdia se estabeleça num dia.

No serviço divino, é aconselhável não disputar, a não ser quando o esclarecimento e a energia traduzam caridade. Nesse caminho, a prática do bem é a bússola do ensino.

Antecedendo qualquer disputa, convém dar algo de nós mesmos. Isso é útil e convincente.

O bem mais humilde é semente sagrada.

Convocado a discutir, Jesus imolou-se.

Por se haver transformado Ele próprio em divina luz, dominou-nos a treva da ignorância humana.

Não parlamentou conosco. Ao invés disso, converteu-nos

Não reclamou compreensão. Entendeu a nossa loucura, localizou-nos a cegueira e amparou-nos ainda mais.

Emmanuel

(Livro Caminho, Verdade e Vida – Lição 60)